Museu da Guarda

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História do Museu

As aspirações da cidade da Guarda à criação de um museu remontam aos finais do séc. XIX. Em 1910 foi criada uma comissão destinada à constituição de uma unidade museal que compendiasse as vertentes arqueológicas e artísticas. No contexto das comemorações centenárias da independência nacional (1640-1940), foi nomeada uma comissão instaladora da entidade museal emergente que, apesar da sua gestão municipal, assumia a designação de Museu Regional da Guarda – nome que nunca perdeu aliás até ser transferido para o IPPC.

 

Na sessão de Câmara de dia 6 de Janeiro de 1940, Dia de Reis, o Museu era oficialmente fundado por deliberação unânime do Executivo. O Museu ficaria instalado em parte do antigo seminário, cujas obras de adaptação foram custeadas pela autarquia, abrindo as suas portas ao público no dia 30 de Julho de 1940. O museu compunha–se dos cinco espaços expositivos: Galeria de Pintura (com pintura modernista), sala de arte religiosa (pintura, escultura e alfaias litúrgicas), sala de cerâmica, átrio e corredores, comportando uma miscelânea de peças, desde arqueológicas até escultóricas. No início da década de 60 o Museu entra uma nova fase: a primeira mudança de tutela. Face às despesas de manutenção que a autarquia alegava não poder suportar, a mesma resolveu ceder à Junta Distrital os “bens mobilizáveis” da entidade museal. Corria o ano de 1962.

 

Em Fevereiro de 1982, a Assembleia Distrital da Guarda e o IPPC assinavam um acordo de transferência do Museu da Guarda para a dependência daquela última entidade. Em 1983 iniciaram-se obras de remodelação do edifício e elaborou-se o programa museográfico para as colecções em depósito. Assim, o museu abriu ao público em Junho de 1985, sob a designação de Museu da Guarda e na dependência do Instituto Português do Património Cultural.

 

O Museu da Guarda passou entretanto (2007) a depender do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), situação que se manteve até 2012. Com a criação da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), extinguiu-se a Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo e reorganizaram-se as restantes direcções regionais de Cultura (Norte, Centro, Alentejo e Algarve), que viram as suas competências reforçadas e passaram também a gerir alguns museus que até aí estavam no IMC.

 

Em Outubro de 2015, o Museu volta a estar sob a égide da Câmara Municipal da Guarda, regressando assim às suas origens tutelares. Todavia, não obstante a nova natureza administrativa do Museu da Guarda, este não se compraz numa delimitação dentro do que seria uma área de acção correspondente à respectiva jurisdição territorial, assumindo desde a primeira hora uma vocação eminentemente regional – a que se reporta precisamente à Região da Guarda – com óbvias e alcançadas já, pretensões museais transfronteiriças.


O Museu da Guarda acha-se instalado no complexo arquitectónico formado pelo antigo Paço Episcopal – residência de Inverno dos prelados – e o antigo Seminário da Guarda, complexo esse que começou a ser construído no início do século XVII. Sabemos que a edificação do seminário diocesano se iniciou em 1601 pelo bispo D. Nuno de Noronha, e funcionou enquanto tal até à revolução republicana de 1910, sendo que o Paço e o Seminário só em 1911, por auto de posse de dia 19 de Outubro, passassem para a Câmara Municipal da Guarda, reservando-se uma parte do primeiro para residência do bispo.


De localização privilegiada, em pleno coração da cidade da Guarda, trata–se pois de um edifício emblemático, com forte identidade simbólica na ordenação da envolvente urbana, assumindo pois preponderância numa vasta área comercial, cultual e de lazer.

A partir de 2016, na sequência da mudança da tutela do Museu para a Câmara Municipal da Guarda um novo rumo parece estar traçado. Por um lado a criação de eventos destinados ao fomento e enriquecimento das colecções do Museu da Guarda. Por outro, a criação de um novo conceito Museal.

Museu da Guarda

História do Edifício

Museu da Guarda

Preço Bilhetes

Desconto 50%

– Visitantes com idade igual ou superior a 65 anos*
– Cartão de estudante*
– Cartão jovem*
– Família numerosa (2 adultos+ 3 filhos)*
– Bilhete família (a partir de 4 elementos com ascendência e descendência em linha reta, ou equivalente)**

Entrada Gratuita

– 1.º domingo de cada mês para visitas individuais ou grupos até 12 pessoas, inclusive
– Crianças até 12 anos*
– Visitantes em situação de desemprego residentes na União Europeia*
– Investigadores/conservadores/restauradores, profissionais de museologia e/ou património, em exercício de funções*
– Membros do ICOM, ICOMOS e APOM*
– Jornalistas em exercício de funções, mediantes comunicação prévia*
– Professores e alunos de qualquer grau de ensino, incluindo Universidades Sénior ou de 3.ª Idade, quando comprovadamente em visita de estudo e mediante marcação*
– Amigos do Museu*
– Acompanhantes de visitas de grupo (1 por cada grupo de 15, no máximo)

Visitas Guiadas

– Em horário de funcionamento. Participante (grupo mínimo de 15 ): acresce 1€
– Fora do horário de funcionamento, mediante marcação: acresce 2€

*Requer comprovativo documental
**Requer comprovativo documental emitida pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

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